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sábado, 30 de junho de 2012

Mulher indiana, "mulher descartável". 1º


 Missão Mulher 

O que dizer de uma cultura onde ser mulher é sinônimo de não possuir direitos? Onde os princípios que tanto valorizamos como a autonomia da vontade e até mesmo o direito a vida não podem ser encontrados? Ao olhar para a Índia vemos um país atrasado, em termos de direitos humanos e igualdade social, aliais o uso de tais termos faz fugir da nossa memória a imagem desse país!  
A cultura hindu é mesmo cruel, desigual e desumana; o pior de tudo isso, é que tal cultura sobressai e muito ao ordenamento jurídico indiano que por sua vez é deficiente de poder coercitivo, não sendo capaz de fazer valer as regras que proíbe alguns dos absurdos costumes religiosos do povo. Dentre as várias praticas uma das mais absurdas é o ritual do Sati (Sutee) em que a mulher viúva é queimada viva na mesma fogueira em que o marido e destruído, sob ideia de que esta prestando respeito ao falecido, apesar de ser defesa (proibida) em lei, a pratica é repetida em aldeias mais remotas. A constituição indiana não proíbe que uma viúva se case novamente, no entanto pelo costume, uma mulher não pode ser considerada digna se não viver os resto de sua vida, após se tornar viúva, afastada de todos, presa à escuridão, a solidão, ao luto eterno em memória do esposo; o sistema de castas não permite a escolha do companheiro, forçando a mulher a aceitar o homem que for escolhido pelo pai que por sua vez trata esse fato como “negócio”.  O que mais estarrece no que diz respeito ao desprezo oferecido as mulheres indianas, é a pratica do fetocídeo os pais pagam para médicos abortarem o feto que for constatado como sendo do sexo feminino, as mulheres não tem mesmo valor ali, para um casal de hindus o ato de gerar uma menina é uma desgraça que eles procuram evitar retirando o bebê do ventre da mãe, com o mesmo nojo e desprezo de quem extrai um tumor, os casais que não tem acesso ao exame de ultrassonografia ou não puderam abortar antes, deixam que o bebê venha a nascer e quando veem que é uma garotinha, não tem menor temor de lança-la viva no leito do Rio Ganges.
O que se tem por fazer pela Índia esta apenas no começo demanda esforço da igreja do mundo inteiro, as transformações necessárias precisam ser realizadas logo, no âmbito político, econômico e principalmente espiritual. Por enquanto, nós da igreja brasileira, não estamos fazendo nada. por quê? Por que estamos preocupados demais com os nossos shows e com o brilho dos nossos templos.  

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